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Terapia de vaca seca: quando utilizar e perspectivas futuras

Nos últimos anos, a pecuária leiteira tem testemunhado uma mudança significativa com a introdução da cultura microbiológica na fazenda. Uma prática que está ganhando destaque é a chamada “Terapia Seletiva da Vaca Seca”.

Este método inovador tem sido adotado em alguns países da União Europeia como uma resposta tanto a exigências governamentais quanto à pressão popular dos consumidores de leite.

A evolução da terapia de vaca seca

Antes, a terapia de vaca seca era aplicada de forma generalizada, independentemente do histórico da vaca durante a lactação.

No entanto, na Europa, uma mudança paradigmática ocorreu, impulsionada pela conquista do controle efetivo das bactérias do grupo contagioso.

Isso levou muitas fazendas a abandonarem o seu uso, a menos que houvesse motivos justificáveis, como histórico de mastite, resultados elevados de Contagem de Células Somáticas (CCS) ou a presença de bactérias identificadas por meio de cultura microbiológica.

Motivos para terapia de vaca seca

A implementação da terapia de vaca seca é justificada quando a vaca apresenta histórico de mastite durante a lactação, resultados recentes de CCS acima de 200.000 ou a presença de bactérias confirmada por cultura microbiológica.

Este método visa controlar eficazmente o grupo de bactérias contagiosas, uma medida crucial para garantir a qualidade do leite e a saúde do rebanho.

Com o aumento da adoção da cultura microbiológica nas fazendas, algumas têm tomado a iniciativa de reduzir o uso da terapia de vaca seca, mas de maneira seletiva.

Fazendas bem gerenciadas têm implementado critérios rigorosos, como ausência de casos clínicos de mastite durante a lactação, CCS abaixo de 200.000 na última coleta antes da secagem e resultados negativos na cultura microbiológica.

Este método, conhecido como “Terapia de Vaca Seca Seletiva”, está associado a um manejo ambiental eficiente, instalações limpas e desinfetadas, e ausência de desafios bacterianos contagiosos.

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Perspectivas Futuras

Embora a terapia de vaca seca seletiva ainda não seja uma prática generalizada, é uma tendência promissora que pode revolucionar a bovinocultura leiteira.

A expectativa é que, em um curto a médio prazo, mais fazendas possam adotar essa abordagem, reduzindo assim a dependência de antibióticos e promovendo uma produção leiteira mais sustentável e saudável.

Conclusão

A introdução da cultura microbiológica na pecuária leiteira está abrindo portas para práticas inovadoras, como a Terapia Seletiva da Vaca Seca.

Este método, apesar de ainda não ser amplamente adotado, representa um passo significativo em direção a uma produção leiteira mais eficiente, sustentável e alinhada com as demandas crescentes por qualidade e responsabilidade ambiental.

A busca contínua por práticas aprimoradas destaca a capacidade do setor de se adaptar e evoluir, promovendo assim um futuro mais promissor para a pecuária leiteira.

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