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Milho reidratado na pecuária de corte: como e por que fazer?

Quando se trata de alimentação animal, a reidratação do milho se destaca como um processo fundamental. 

Consiste em transformar o milho seco, com uma umidade entre 12% e 14%, para atingir aproximadamente 65% de matéria seca e 35% de umidade. 

O objetivo principal desse procedimento é aprimorar a digestibilidade do amido, proporcionando uma utilização mais eficaz desse grão pelos animais.

 

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Benefícios da reidratação do milho

Ao reidratar o milho, não apenas melhoramos a digestibilidade do amido, mas também elevamos a eficiência biológica dos animais. 

O que buscamos é que os animais possam manter o desempenho ou até mesmo melhorá-lo, mesmo consumindo a mesma quantidade de alimento. Essa melhoria na eficiência biológica pode chegar a médias de 10 a 15%. 

Em termos práticos, isso se traduz em uma economia considerável de matéria seca, podendo chegar a mais de 10 kg por animal.

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Fatores para um processamento bem-sucedido

Para garantir que a reidratação do milho seja feita de maneira eficaz, é crucial prestar atenção a quatro pontos-chave:

  1. Tempo de estocagem: deixe o milho no silo por pelo menos 60 dias. Quanto maior o período de estocagem, maior será a solubilização da matriz proteica, contribuindo para um processo mais eficiente;
  2. Umidade adequada: a precisão na manutenção da umidade do milho no silo é crucial. Quanto mais precisa a medida, maiores as chances de sucesso no processo;
  3. Compactação eficiente: garanta uma boa compactação do milho no silo, promovendo condições ideais para a reidratação;
  4. Moagem adequada: certifique-se de que a moagem do milho seja realizada de forma precisa e eficiente.

A reidratação do milho é um passo essencial para garantir a nutrição ideal dos animais. Ao seguir esses princípios, não apenas melhoramos a eficiência na alimentação, mas também economizamos recursos preciosos.

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