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gestão do agronegócio

Como tomar decisões estratégicas na gestão do agronegócio?

O processo de tomada de decisões estratégicas na gestão do agronegócio envolve inúmeras variáveis e deve ser pensado de forma assertiva.

A complexidade das decisões requer que o administrador considere as influências internas e externas ao ambiente da decisão e quanto mais complexo for esse ambiente, mais difícil é chegar às decisões corretas.

O gestor deve levar em conta ao tomar uma decisão: os objetivos da organização; critérios de racionalidade; raciocínio; valores, crenças e recursos; informações.

 

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Quais os tipos de decisões estratégicas?

Podemos considerar dois tipos de decisões: as programadas e as não programadas.

Decisões Programadas

São as decisões que se repetem; soluções da organização para situações de rotina. Elas resolvem problemas que já foram enfrentados outras vezes e que sempre surgem da mesma maneira. Nesses casos, não é necessário fazer diagnóstico, criar alternativas, e escolher um novo curso de ação.

Decisões Não Programadas

São pensadas para resolver problemas que os mecanismos padronizados não dão conta de solucionar. São situações novas, que surgem pela primeira vez, e que necessitam de ideias diferentes e novos modelos de resolução. É nessas horas que o gestor deve fazer uma ampla análise — entendendo o que é o problema em questão para poder solucioná-lo.

As decisões únicas ou não programadas, normalmente, referem-se a questões de grande vulto e que possuem consequências econômicas de impacto.

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Modelos de decisão

O processo de tomada de decisões será sempre passível de erros. O objetivo das técnicas é estruturar o processo decisório, ajudando a eliminar a improvisação e aumentar a certeza na tomada de decisões estratégicas no agronegócio.

Quando o gestor tem um processo estruturado para resolução de problemas, ele consegue assegurar uma decisão lógica, que seja coerente com o problema e que diminua a probabilidade dos erros.  

Simon (1977) apud Freitas et al. (1997) propõe um modelo dividido em três grandes fases com uma constante retroalimentação ou feedback, são elas:

  1. Inteligência ou investigação — Através da exploração do ambiente e do processamento dos dados buscam-se indícios para identificar os problemas e oportunidades.
  2. Desenho ou concepção — consiste na criação, desenvolvimento e análise das escolhas; o tomador de decisão formula o problema, constrói e analisa as alternativas disponíveis com base em sua potencial aplicabilidade;
  3. Escolha — é a fase na qual é realizada a seleção da alternativa ou curso de ação entre aquelas que estão disponíveis; esta escolha acontece após a fase de desenho, onde o decisor busca informações para tentar garantir a melhor opção;
  4. Feedback — entre as fases que constituem o modelo, podem acontecer eventos em que fases já vencidas do processo sejam resgatadas; este “retorno” pode ocorrer entre a fase de escolha e concepção ou inteligência, ou entre a fase de concepção e inteligência.

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Processos administrativos

O processo administrativo abrange quatro tipos principais de decisões, também chamados de processos ou funções: planejamento, organização, execução e controle.

Planejamento

O planejamento pode ser entendido como sendo a determinação dos objetivos a serem atingidos e dos meios pelos quais seria possível alcançá-los. É a ponte que serve de elo entre o estágio onde estamos e o estágio para onde vamos.

Execução

Após o estabelecimento dos objetivos e diretrizes, o próximo passo será a execução. Afinal, não basta apenas planejar, é necessária uma adequada implantação. Para Bateman e Snell (1998, p. 136), “Muitos planos bons são condenados ao fracasso por não serem implementados corretamente”.

A execução é a fase onde os gestores buscam concretizar o que foi planejado, de forma a atingir as metas e/ou objetivos anteriormente estabelecidos.

Controle

Controlar constitui-se na última, mas essencial, etapa do processo de gestão. O papel desempenhado pela função de controle na gestão organizacional é verificar se o que foi planejado está sendo obedecido, por meio de comparações entre a situação real versus a prevista.

Nesta perspectiva, no intuito de que as ações realizadas conduzam a empresa aos resultados desejados, torna-se necessário um acompanhamento que possa permitir uma visualização do desempenho presente, com vistas a uma comparação com os objetivos previamente estabelecidos no plano e, em casos em que tais ações não estejam no caminho esperado, possam ser definidos ajustes a serem implementados.

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