Adubação nitrogenada no milho

Quais os principais pontos de recomendação?

A queda na produtividade, na maioria das vezes, está ligada à baixa fertilidade do solo e manejo nutricional inadequado da lavoura.

Transforme situações prejudiciais em oportunidades benéficas aplicando conhecimento adequado nas lavouras, aumentando a produção, especialmente em culturas de cereais.

Isso não requer expansão da área de plantio; técnicas apropriadas possibilitam maior produção no mesmo espaço, considerando as necessidades e exigências nutricionais da cultura.

Um dos macronutrientes de maior impacto é o nitrogênio. Além de ser o nutriente que o milho mais absorve, em sua grande maioria, também é o de melhor custo-benefício.

Para determinar a quantidade ideal de adubo nitrogenado, considere fatores como sistema de produção, condições edafoclimáticas, época de semeadura, resposta da planta, modo e fonte de aplicação, além de recursos financeiros.

A fonte de nitrogênio impacta a aplicação e a eficiência na absorção pela planta, evitando perdas e otimizando a disponibilidade do nutriente.

Na adubação nitrogenada do milho, as principais fontes são ureia (45% N), sulfato de amônio (20% N e 22-24% S) e nitrato de amônio (32% N).

Nos estádios V3 a V6, ocorre a maior demanda de nitrogênio, sendo crucial para o potencial produtivo da planta.

A adubação de cobertura nesse período é essencial, pois a falta ou aplicação fora do recomendado pode resultar em significativas perdas de produção.

Produtores geralmente aplicam até 1/3 da dose total de Nitrogênio, limitada a 50 kg/ha, na fase de cobertura. Os 2/3 restantes são aplicados a lanço ou incorporados nos estádios V3 até V6.

O nitrogênio, apesar de seu peso, não deve eclipsar a importância dos micronutrientes. A Lei do Mínimo na fertilidade destaca que a produção das culturas é limitada pelo nutriente em menor quantidade no solo, mesmo que outros estejam em níveis adequados.

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