O IPCC prevê que, até meados do século XXI, o aquecimento da temperatura e a diminuição das chuvas afetarão negativamente a agricultura, impactando a economia, segurança alimentar, disponibilidade de água e geração de energia.
Dada a importância da agricultura para a atividade econômica, a perda de produtividade agrícola decorrente das mudanças climáticas poderá afetar toda a economia.
Além disso, essas mudanças também poderão atingir outros setores econômicos direta ou indiretamente, de modo que as interações entre os setores precisam ser consideradas para avaliar os impactos das variações climáticas.
O modelo EGC inter-regional estático analisa o impacto das mudanças climáticas na produtividade agrícola brasileira e na economia até o final do século XXI.
Culturas como soja, cana-de-açúcar, café, milho, feijão e laranja foram consideradas, revelando perdas econômicas que variam de 0,68% a 3,37% do PIB nacional.
Conforme as estimativas da CONAB, em todo o período (de 2011/2012 e 2020/2021) a área plantada passou de 50.855,20 hectares para 72.110,94 hectares, enquanto a produção aumentou de 166,2 milhões de toneladas para 284,4 milhões de toneladas.
Já a produtividade, cresceu de 3.266,00 kg/ha para 3.944,00 kg/ha. Como se nota, a variação na produção de grãos esteve mais associada à mudança na produtividade agrícola do que à evolução da área plantada.
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