O zinco é crucial para a nutrição das plantas, incluindo o café, desempenhando funções essenciais em seu metabolismo e contribuindo para uma safra de qualidade.
Embora demandado em menor quantidade que outros nutrientes, como os macronutrientes, isso não diminui sua importância, já que cada nutriente desempenha uma função específica na planta.
O zinco desempenha um papel fundamental no crescimento das plantas de café, auxiliando na síntese do aminoácido triptofano, precursor da auxina, um regulador de crescimento.
Além disso, está envolvido em várias reações enzimáticas e fotossintéticas, e também desempenha funções na produção de açúcares e síntese de proteínas.
Na ausência desse elemento, a planta exibe sinais distintos, como internódios curtos e folhas novas pequenas, estreitas e descoloridas. Às vezes, podem surgir rosetas nas pontas dos ramos plagiotrópicos, conhecidas como "vassouras de bruxa".
Os sintomas de deficiência são primeiramente observados nas folhas mais novas, pois o nutriente em questão tem baixa mobilidade na planta, não se deslocando das folhas antigas para as novas.
Para manejar o zinco de forma eficiente, é importante considerar o teor de argila do solo. Em solos mais argilosos, onde o zinco é retido, a aplicação foliar é mais eficaz.
Além disso, devido à menor demanda de micronutrientes, a aplicação foliar é recomendada, proporcionando respostas mais rápidas.
Já em solos arenosos, é desejável fornecer zinco tanto via solo quanto via foliar, devido à ação residual do solo e à rápida absorção foliar. Sempre é importante monitorar os níveis adequados de zinco.
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