Estresse térmico em vacas secas

Entenda seus impactos

O estresse térmico em vacas secas é capaz de provocar vários impactos negativos na saúde, produtividade das vacas e na lucratividade das fazendas leiteiras.

Vacas submetidas ao estresse pelo calor passam por mudanças comportamentais e também fisiológicas na tentativa de amenizar os efeitos adversos.

O uso de sistemas de resfriamento durante o período seco pode reduzir o estresse térmico e suas consequências negativas, diminuindo perdas econômicas.

Quando comparamos vacas em lactação com vacas secas, sabemos que as vacas secas geram menos calor metabólico e têm uma temperatura crítica superior mais elevada.

Entretanto, menos com essas “vantagens”, o estresse térmico nessa fase vai impactar negativamente o desempenho na lactação subsequente.

A redução do calor através do resfriamento aplicado durante todo o período seco no verão, resultou em um aumento na produção de leite de 4 a 7,5 kg/dia na lactação subsequente em comparação a vacas que não foram resfriadas.

Dessa forma, fica claro que o resfriamento durante todo o período seco parece induzir respostas de rendimento mais altas do que o resfriamento tardio do período seco.

Estratégias que visam proporcionar um ambiente com mais conforto térmico são capazes de minimizar o estresse térmico e também seus impactos.

Fornecer abrigo e sombra adequada, ventilação, água limpa e fresca, manejo do ambiente e monitoramento constante, são algumas das formas de minimizar os impactos do estresse térmico.

Em resumo, o estresse térmico pode acontecer em qualquer momento do período seco, resultando em redução da produção de leite na lactação seguinte em comparação com vacas que são resfriadas durante todo esse período.

Seja capaz de assumir as principais áreas de uma propriedade leiteira: nutrição, reprodução, qualidade do leite, criação de bezerras, gestão financeira e mais.

Pós-graduação em Pecuária Leiteira