Cigarrinha-do-milho na lavoura

Como realizar o controle?

A cigarrinha-do-milho (Dalbulus maidis) é vetor de três patógenos na cultura do milho: Spiroplasma kunkelli (CSS-corn stunt spiroplasma), o fitoplasma do milho (MBSP-maize bushy stunt phytoplasma) e o vírus do raiado fino (MRFV-maize rayado fino virus).

Seus ovos são depositados isoladamente, em pares ou em grupos de cinco ou seis na superfície superior das folhas. Eles são inseridos nos tecidos das plantas, preferencialmente na metade basal das primeiras folhas das plantas jovens.

As ninfas se alimentam da seiva da planta e dificilmente abandonam o sítio de alimentação durante o seu desenvolvimento, sendo que após a muda é fácil a observação das exúvias presas nas folhas.

Os adultos da cigarrinha-do-milho têm 3 mm de comprimento, cor palha. Em altitudes mais altas, podem ser mais escuros; em altitudes mais baixas, têm tons claros com manchas.

A cigarrinha-do-milho é a principal transmissora de doenças conhecidas como os enfezamentos e a virose do raiado fino, provocando perdas de até 90% no milho cultivado em algumas regiões.

Manejo da cigarrinha-do-milho A utilização de híbridos com resistência genética, apresenta-se como um importante método de controle de pragas e doenças virais na cultura do milho.

Além disso, para a adoção do manejo integrado das cigarrinhas, devem ser considerados aspectos como a eliminação de hospedeiros, definição de épocas de semeadura, controle biológico e controle químico.

O tratamento de sementes com inseticidas neonicotinóides como imidacloprid, thiametoxam e clotianidina é crucial para controlar a primeira população migrante de insetos nos cultivos, com eficácia observada até 15 dias após a emergência das plantas.

A adoção destas pulverizações tende a complementar a estratégia do tratamento de sementes, sendo fundamental para o controle de populações migrantes de outras culturas.

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