Brachiaria para pastagens

Quais as principais espécies?

Oriundas da África oriental, região de países como Quênia e Tanzânia, as braquiárias foram introduzidas no Brasil, na década de 50 com a Brachiaria decumbens.

Depois em 1984, a Brachiaria brizantha, especialmente o cultivar Marandú, conhecido como "braquiarão", tornou-se a principal espécie forrageira nas pastagens.

Em 1994, já representava aproximadamente 45% das pastagens no Brasil, destacando-se nas regiões amazônica, centro-oeste e sudeste do país.

Marandu – Braquiarão É uma espécie perene que persiste por anos na pastagem sem necessidade de replantio, desde que seja manejado corretamente. Distingue-se por seu crescimento com colmos eretos e suberetos, atingindo alturas de 1 a 1,5 metros, facilitando o manejo.

Brachiaria Xaraés Possui alta produtividade, rápida rebrota e florescimento tardio em comparação com o Marandu, o que prolonga o pastejo nas águas. Entretanto, gera desafios no manejo, como o alongamento do caule e perda de qualidade com o amadurecimento da forrageira.

Brachiaria Paiaguás A Paiaguás é indicada para sistemas de integração devido à boa produtividade e fácil manejo em épocas de seca. No entanto, não é recomendada em áreas com alto risco de infestação pela cigarrinha-das-pastagens devido à sua susceptibilidade.

Brachiaria Ipyporã Ipyporã é resistente à cigarrinha-das-pastagens e à Mahanarva spp., além de ter alto valor nutritivo, promovendo ganhos individuais significativos para os animais.

Para garantir o sucesso na produção, é essencial aplicar um bom manejo, independentemente da espécie utilizada. Isso inclui respeitar as alturas de entrada e saída, corrigir e adubar o solo, e controlar pragas e invasoras nas pastagens.

Alcance excelência no manejo de pastagens, aumente a capacidade de suporte, a taxa de lotação e potencialize seus resultados na atividade.

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