A exigência nutricional da cultura, crucial para decisões de fertilidade, é definida pela quantidade de nutrientes que a planta extrai do solo.
O nitrogênio se destaca como o macronutriente de maior impacto na cultura do milho, sendo o nutriente mais absorvido pela planta e com o melhor custo-benefício.
Para determinar a quantidade ideal de adubo nitrogenado, é crucial considerar diversos fatores, como:
– Sistema de produção (convencional ou plantio direto); – Condições edafoclimáticas; – Época de semeadura; – Resposta da planta à adubação; – Modo de aplicação; – Fonte do nutriente; – Recursos financeiros, dentre outras.
Além disso, na adubação nitrogenada da cultura do milho, são usadas, basicamente, três fontes de nitrogênio: – Ureia; – Sulfato de Amônio; – Nitrato de Amônio.
A época ideal para a adubação nitrogenada é entre os estádios V3 e V6 da planta, quando ela tem maior demanda por nitrogênio e define seu potencial produtivo.
No entanto, essa também é a melhor época para se realizar a adubação de cobertura e, por outro lado, a não aplicação do nitrogênio ou fornecimento fora da época recomendada pode causar grandes perdas de produção!
Os produtores geralmente aplicam no máximo 1/3 da dose total de Nitrogênio, não ultrapassando 50 kg/ha de N, na fase de cobertura.
Os 2/3 restantes são aplicados a lanço ou incorporados entre os estádios V3 e V6. Em solos arenosos, é recomendado parcelar a dose em 2 ou 3 vezes.
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